UM NATAL QUE NEGA A CRISTO

16/05/2012 12:03

 

Como é bom a chegada do Natal. O mundo espera por esse momento, os homens não vêem à hora desse dia chegar. Todas as classes se focalizam nesse acontecimento: crianças, adultos, ricos, pobres, trabalhadores, patrões, todos aguardam o natal. Enquanto os homens se alegram com o natal, Deus tem se entristecido com a maneira com que o homem o tem tratado. Posso afirmar que o natal que o mundo tem pregado é estritamente diferente do Natal que a Bíblia ensina.

No livro do profeta Isaias, observamos os princípios fundamentais que devem consistir na comemoração do Natal: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;” (Isaias 9:6).

O Natal que o mundo tem ensinado descentraliza o governo de Cristo. Ele, na totalidade das comemorações, não é mais o ser central natalino. Hoje, o homem tem assumido esse posto. Ao contrário do que a Palavra ensina, o mundo afirma, por meio de seus ideais sociológicos que o homem é o centro do natal. Notemos o seguinte: as crianças aguardam o natal porque vêem nele a oportunidade de ganhar presentes, é o que elas têm aprendido não só dos pais como dos meios de comunicação que a todo o momento aguça o senso de adquirir. Os adolescentes e jovens além do senso consumista, depositam no natal a oportunidade de descansar e aproveitar as baladas e outros atrativos. Para alguns trabalhadores é mais um dia de descanso e também de glutonia no alcoolismo, comida, sexo ilícito e outros desejos carnais; para outros é mais um dia de trabalho, portanto não tem nada do que se comemorar. Observe que a comemoração do natal gira em torno dos desejos do homem; ele é o centro, ele determina como o natal deve ser comemorado, é como se ele fosse o governador e como tal todas as coisas precisam girar em torno de si. Nessa mentalidade mundana Cristo tem sido esquecido. O Natal não é mais a comemoração do nascimento de Cristo, muito menos o reconhecimento de que Ele é o Supremo Governador. O natal do presente século tem negado a Jesus e nós, os Cristãos, não podemos concordar com isso.

O Mundo tem afirmado que o natal é o dia de receber: receber presentes, receber amigos, receber gratificações, receber facilidades de compras, receber paz, receber alegria, o mundo só não ensina que Natal é mais um momento de se refletir e receber a Cristo. O profeta Isaias afirma que nasceu o “Maravilhoso Conselheiro”, só que o homem não tem buscado esse conselho que é “Maravilhoso”. Diante desse mundo conturbado, violento, imoral o homem tem buscado o conselho nos meios que o próprio mundo oferece. São poucos os que têm se refugiado nos braços do “Maravilhoso Conselheiro”, são poucos os que têm buscado o “Príncipe da Paz”, pelo contrário, o homem tem rejeitado a Jesus e, quando alguns o mencionam se limitam a relembrar o nascimento de um menino somente. A comemoração do Natal não é a lembrança do nascimento de um menino somente, a comemoração do Natal é a Celebração da vinda do “Deus Forte”, aquele que pode todas as coisas, que tem poder sobre o pecado, que tem poder sobre a morte, que tem poder para transformar um coração de pedra; é a comemoração da vinda do “Príncipe da Paz”, que traz paz aos corações aflitos; é a vinda do “Pai da Eternidade” que dá a vida eterna para aqueles que O ama. Esses princípios tão fundamentais na comemoração natalina tem se perdido a cada dia e, até mesmo na vida de muitos cristãos. O resultado dessa comemoração é que ela tem negado a Supremacia de Jesus Cristo.

O valor do Natal mundano não consiste na celebração da obra expiatória de Cristo, celebração esta que foi feita por Zacarias: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo, e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo,”(Lucas 1.68-69). O valor do natal tem se fundamentado na centralidade do homem, no valor econômico. Não sou contra o ganho de presentes nessa data, sou contra ao valor que se tem dado ao Natal, resumindo-o a ganhos materiais. Existem alguns que justificam o dar presentes e ganhar no argumento de que Jesus Cristo no seu nascimento ganhou presentes e, que, assim, merecemos também ganhar. Tal argumento para mim é uma visão míope do Natal. É se colocar como centro da comemoração. Jesus é o melhor presente que recebemos. A cada dia Ele nos presenteia com o seu amor, com o seu perdão, com a sua misericórdia, com a sua proteção, com a salvação e toda sorte de bênçãos que Ele nos dá, não só no dia de Natal, mas todos os dias. Jesus nos presenteia a todo o momento. Mas e você, qual presente tem dado a Jesus? É necessário voltarmos nossas atenções para Ele, para o seu governo, para o seu poder, para o seu conselho, para a sua paz. É necessário celebrarmos o Natal oferecendo a Jesus o que ele merece: todo o nosso louvor e gratidão, pela obra da salvação que ele nos ofereceu. Está na hora de pararmos de pensar nos nossos presentes e presentearmos a Jesus com a nossa vida de devoção. Como afirmei, não sou contra o receber presentes, mas que eles não tomem o lugar que pertence somente a Jesus.

Feliz Natal pra você e que o Senhor nosso Deus Continue te abençoando.

Rev.  José Jean              


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